20 de agosto de 2015

Intolerância à lactose X Alergia ao leite

A intolerância à lactose ou deficiência de lactase, é a dificuldade que o corpo tem de digerir lactose, tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos. Esta deficiência ocorre quando o intestino delgado deixa de produzir a quantidade necessária da enzima lactase, cuja função é quebrar as moléculas de lactose e convertê-las em glucose e galactose, que são açúcares aceitáveis ao metabolismo corporal. 

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Existem tipos diferentes de intolerância?

Sim. A intolerância à lactose pode ser classificada com primária, secundária ou congênita. A intolerância tipo primária, consiste no resultado do envelhecimento, quando, ao longo da vida, o corpo diminui a produção da enzima lactase. Esse tipo de intolerância é comum em pessoas de idade mais avançada. Já a intolerância secundária, pode ocorrer como resultado de alguma doença, ferimento ou cirurgia. Com isso, o intestino delgado deixa de produzir a quantidade normal de lactase. Por fim, a congênita, ocorre quando a pessoa já nasceu com o problema.


No caso de intolerância o problema está relacionado ao açúcar do leite. Portanto, pessoas que possuem esse tipo de limitação, podem comer alimentos lácteos desde que sejam livres de lactose, ou podem fazer o uso da enzima lactase, desde que seja prescrito por um especialista. Quando a intolerância é leve, a pessoa pode até comer um pedaço de queijo, de um chocolate pequeno, com pouca lactose. Seus sintomas normalmente ocorrem no trato gastrointestinal tais como dores abdominais, gases e diarreia.

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Já no caso da alergia, a pessoa apresenta problemas relacionados à proteína do leite. Não podendo ingerir, encostar e, às vezes, nem sentir o cheiro do leite. Nos sintomas, o alérgico tem inchaços que podem ocorrer em diversas partes do corpo, sintomas respiratórios como espirro e falta de ar, sintomas gastrointestinais como distensão abdominal, gases, diarreia; placas avermelhadas pelo corpo, coceira e choque anafilático.

Desta forma, é aconselhável que para quaisquer destes sintomas seja prontamente acionado um médico para diagnosticar a doença e tomar as condutas necessárias ao tratamento.

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Por fim é importante ressaltar que apenas nestes casos o leite deve ser restrito na dieta uma vez que este e seus derivados possuem uma considerável importância no cardápio diário sendo fontes ricas de vários nutrientes como carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas hidrossolúveis (riboflavina) e lipossolúveis (vita¬minas A e D). Os minerais presentes são cálcio, magnésio, potássio e sódio. Todos estes compostos são ótimos para o bom funcionamento do organismo.

Sendo assim, caso a pessoa apresente algum desconforto ao ingerir leite ou seus derivados, é importante que ela procure um especialista, pois um diagnóstico precoce pode evitar complicações futuras!

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