28 de outubro de 2013

Alimentação contra o câncer de mama

Saiba quais os alimentos que ajudam a prevenir a doença e os que devem ser evitados.

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Que ter uma alimentação saudável é bom para a saúde a maioria das pessoas já sabem. Mas que os alimentos podem prevenir e até mesmo amenizar algumas doenças, como o câncer de mama, pode ser novidade para alguns. Estudos realizados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o hábito de consumo das pessoas tem relação direta com a ocorrência da doença. Segundo o Inca, ter uma alimentação saudável e balanceada pode reduzir em até 40% o risco de desenvolver o câncer de mama.

A nutricionista clínica e esportiva Fernanda Dias, afirma que o desequilíbrio alimentar é um dos fatores diretamente ligados ao câncer. “Uma alimentação que não se encontra em harmonia funcional proporciona a síntese de várias substâncias que resultam em mutações celulares e orgânicas. O câncer seria propriamente uma mutação metabólica que envolve muitos agentes do corpo humano: células, tecidos, órgãos, sistemas funcionais corporais”.
A especialista explica que existem muitos alimentos que são fontes de substâncias hormonais reguladoras. “O fito estrogênio, encontrado na família das leguminosas, como o feijão, soja e a lentilha regulam as alterações hormonais. Existem também alimentos fontes de substâncias antioxidantes que proporcionam melhor manutenção da funcionalidade celular e assim diminuem a lise (morte) das mesmas e com isto evita-se a aceleração entre as mutações celulares. Como exemplo, podemos citar os flavonoides, encontrados na beterraba, frutas vermelhas e maçã, o resveratrol, existente na uva, amora, suco de uva, castanhas e sementes oleaginosas, além do licopeno que pode ser consumido no tomate, goiaba, melancia e mamão”.

Alimentos vilões

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A nutricionista lembra que o consumo de alguns tipos de alimentos aumentam as chances da incidência de câncer. “É preciso evitar o excesso de alimentos fontes de gorduras saturadas, embutidos, enlatados e em geral aqueles da linha dos industrializados e que possuem diversas substâncias químicas envolvidas tanto no processamento do alimento, quanto para seu estado de conservação. Além de fontes de gorduras hidrogenadas, como chips, biscoitos recheados”, citou Fernanda.
Ela acrescenta que manter o peso adequado também é um fator importante para reduzir as chances do surgimento da doença.  “As células de gordura são ativas na produção hormonal e de fatores de crescimento, características que contribuem para acelerar a divisão e a reprodução celular. E, quanto maior esta duplicação celular, maiores as chances de alguma replicação ser inadequada, originando uma célula maligna”, ressaltou a nutricionista.


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